24 de nov. de 2014

Bruninho e o Balanço...

Postado por adfafasf em 1 comentários
Esta reportagem exibida ontem no Fantástico é muito bonita e comovente...


“Um dia eu descobri que você gostava de balanço. Eu te empurrando, e você se acalmando. E eu acabei levando esse balanço para todo lugar que a gente ia. Era sempre assim você brincando e se acalmando e eu empurrando. Sempre juntos em todo lugar." 

23 de nov. de 2014

O Significado do Batismo...

Postado por adfafasf em 4 comentários
A Igreja Católica celebra sete sacramentos: batismo, confirmação (ou crisma), eucaristia, reconciliação (ou penitência), unção dos enfermos, ordem e matrimônio. Batismo é uma palavra de origem grega, quem vem do verbo baptizo, que literalmente significa "batizar" ou também "lavar". Na Bíblia essa palavra é muito ligada à atividade do precursor de Cristo, João Batista, que batizava no Jordão (Mateus 3,11 e paralelos). É por isso que ele é chamado de "batista". Jesus foi batizado por João e provavelmente também os apóstolos (João 1,35-42).


O Batismo é entendido como o sacramento que abre as portas da vida cristã ao batizado, incorporando-o à comunidade católica, ao grande Corpo Místico de Cristo, que é a Igreja em si. Este ritual de iniciação cristã consiste em imergir na água o candidato ou em derramar a água sobre a sua cabeça, enquanto é invocado o Nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Significa imergir na morte de Cristo e ressurgir com Ele como nova criatura.

O Batismo perdoa o pecado original e todos os pecados pessoais e as penas devidas ao pecado. Possibilita aos batizados a participação na vida trinitária de Deus mediante a graça santificante e a incorporação em Cristo e na Igreja. Uma vez batizado, o cristão é para sempre um filho de Deus e um membro inalienável da Igreja e também pertence para sempre a Cristo.

Na Igreja Católica, o sacramento do batismo tem vários símbolos, mas existem quatro principais, que são eles: a água, o óleo, a vela e a veste branca . Cada um representa um mistério na vida do batizado.

A água: Representa a passagem da vida "pagã" para uma "nova vida". Ela tem o fator de purificação, lavando-nos do pecado original.







O óleo: Representa a fortaleza do Espírito Santo. Antigamente, os lutadores usavam o óleo antes das lutas para deixarem seus músculos rígidos e assim poderem vencer. Na nova vida adquirida pelo batismo ele tem a mesma função, revestir o batizado para as lutas cotidianas contra as ciladas do maligno.




A vela: Tem dois significados: o Espírito Santo e o dom da fé. Pelo batismo somos revestidos de muitas graças e a principal é o Espírito Santo, pois seremos unidos a Deus como filhos para sermos santificados e esta santificação é realizada através do Espírito Santo. A fé é um dom fundamental para nossa vida, é através dela que reconhecemos Deus e por ela recebemos as suas graças.




A veste branca: Representa a nova vida adquirida pelo batismo. Quando tomamos banho vestimos uma roupa limpa, no batismo não seria diferente. Somos lavados na água e vestidos de uma nova vida.


16 de nov. de 2014

O Parto do Vinícius...

Postado por Unknown em 4 comentários
Olá pessoal,

Eu não posto aqui já há algum tempo, mas vocês devem imaginar porquê..rsrs. Cuidar do meu bebê toma tempo!! Mas tenho que confessar que é uma das coisas mais prazerosas que já fiz na vida... O Vinícius é a coisa mais delícia da minha vida!!! Cada dia mais apaixonada...

Mas vamos lá... Vou finalmente falar sobre o parto. Não sei se isso acontece com muitas mães, mas aconteceu comigo. Li muito sobre o parto durante a gravidez, vi vídeos de diferentes modalidades de partos, li sobre humanização... Mas na hora do parto tudo é diferente tanto do que se espera, como até mesmo com relação aos procedimentos. Temos muitas expectativas de este momento seja perfeito e inesquecível, mas na hora “H” não é bem assim. Para nós é “o parto” e para os profissionais é “mais um parto”. Então somos tratadas como um paciente normal que fará um procedimento cirúrgico qualquer. Acho que falta a humanização no parto, independente do tipo que você escolheu ou que lhe foi possível. Faltam as informações completas sobre todo o procedimento, falta a informação do que pode ocorrer, bem como do que pode ser feito caso aconteça algum imprevisto. Porque sinto falta destas coisas que relacionei? Porque se ocorrer algo diferente as decisões serão feitas ali na hora e por vezes não lhe é possível opinar ou mesmo saber o que será feito e seus riscos.

O meu parto foi antecipado em uma semana da data marcada e em duas da data limite, mas sem nenhum problema para o bebê, que nasceu com 38 semanas. A antecipação deveu-se ao fato de que o líquido amniótico secou. É isso mesmo gente, secou e não saiu como é de se esperar. Segundo o médico o corpo absorveu o líquido e assim não tinha como eu perceber este ocorrido. Tive muita sorte de estar fazendo ultrassom semanal devido ao controle do diabetes e então ver esta ocorrência.

Por isso sugiro a vocês fazer ultrassom semanal nas últimas semanas mesmo não tendo diagnóstico para isso. Há ocorrências como esta que não é possível saber de outra forma ou mesmo prever. Então, o meu líquido tendo diminuído muito como foi o caso, ficando abaixo do mínimo necessário para o bebê, tive que fazer o parto às pressas. Eu saí do exame de ultrassom às 22:05, liguei para a médica e marcamos então para as 05:00 da manhã seguinte... Só deu tempo de chegar em casa terminar as malas, lavar e secar o cabelo, “dormir” por uma hora e meia e sair de casa às 04:30....

Bom, ao chegar ao hospital já nos deparamos com uma situação chata. Eu e mais três grávidas disputando quem chegou primeiro e seria a primeira a fazer o parto!! Aff... foi desgastante. Minha médica havia chegado primeiro que todas e tinha pegado uma ficha para meu atendimento. Então fui considerada a primeira a chegar... Mas teve um pouco de stress para se chegar nesta conclusão... Ao entrar na sala do parto tinha uma médica bem nova e um médico um pouco mais idoso. Pensei: Esta é a pediatra que fará os primeiros cuidados com meu bebê. Vou conversar antes com ela para que tudo saia bem e que eu possa ficar um pouco com o bebê logo após o nascimento... Ledo engano. A minha médica perguntou para ela se era a pediatra e ela disse que era a anestesista! Foi surpresa tanto para mim, que sempre vi anestesistas mais velhos, como para minha médica. O senhor que estava na sala era o pediatra. Ele me perguntou se eu trabalhava na Cidade Administrativa porque meu nome não lhe era estranho...

Iniciou-se então os procedimentos para a anestesia... Estava tensa porque meu amor ainda não estava lá e ninguém me dava notícias dele... Temi que não fosse chamado, que esquecessem dele, sei lá... Tomei então uma Raq e ao fazer os testes, constatou-se que ela não pegou. Tomei então a segunda Raq, e as médicas iniciaram os procedimentos. Mas eu senti o corte e o queimado... Falei então com elas que sentia dor, mas me disseram que eu estava confundindo, que na verdade estava sentindo as mexidas no meu corpo. Mas eu, com muita, muita tremedeira, disse que estava sentido dor do lado direito. Novos testes e vimos que as duas anestesias não tinham pegado totalmente. Para meu desespero, ouço da anestesista: “Então, o que vocês acham que eu faço? Peridural ou geral? Temos as duas opções.” Já fiquei insegura, pois a médica estava indecisa quanto ao procedimento. A esta altura, eu estava consciente mas tremendo ainda mais, de forma a dificultar a fala. O Amor já estava na sala. Para agravar o meu desespero minha médica diz: “Uai, você é quem deve saber pois você é a anestesista!” Desesperei-me e me senti um animal no abate...

A auxiliar da minha médica diz: “Uai, então dá geral.” A minha médica diz: “Não, geral não! Ela está com a boca machucada. Se tiver que entubá-la vai machucar mais a boca dela!” E daí para frente não ouvi mais nada. Pediram para o Amor sair da sala pois iam me anestesiar novamente. Não me deram geral, mas me sedaram de forma que não vi o parto!! Isto mesmo, não vi o parto!! Passei a gravidez inteira sonhando com dois momentos na hora do parto: 1) o choro do bebê ao sair da barriga; 2) a primeira troca de olhares quando levassem o bebê para eu ver. O segundo momento seria o mais importante.

Durante a gravidez ficava imaginando como seria este encontro, o que eu diria, treinei frases falando com a barriga para que ele reconhecesse nesse momento minha voz e as falas treinadas... não, nada disso aconteceu!! Tiraram-me esta emoção!! E a sedação foi horrível!!! Lembro-me exatamente do que passava na minha cabeça. Ia em túnel branco sem fim e sem volta, eu era algo do tamanho de uma cabeça de alfinete correndo ou voando, sei lá, em direção ao nada mas sem possibilidade de volta, questionando tudo e sem resposta.... Foi muito estranho. Parecia que eu tinha morrido! Credo! Acho, ou melhor, tenho certeza que foi a pior sensação da minha vida....

Isto tudo aconteceu até as 06h50 da manhã. Depois acordei às 09h00 já na sala de recuperação, chorando e com muita dor no corte no lado direito. Gritei por alguém para me dar remédio e ao abrir os olhos vi as outras três mulheres que também tinham ganhado neném. Elas ficaram solidárias a mim e também chamaram a enfermeira para me ver. Eu estava ainda “grogue” de forma que chorava gritando de dor. Veio então a enfermeira, que me perguntou de forma grosseira do que eu estava reclamando. Disse a ela que acordei com dor. Ela olhou meu prontuário e disse: “Não mais o que ser feito. O médico acabou de te dar morfina. Em torno de duas horas a dor passará”. Então disse a ela que doía muito e ela repetiu que nada podia se feito e deu as costas e saiu. Eu então comecei a dizer aos prantos: “Até agora não vi meu filho!!”. As outras mulheres novamente se compadeceram de mim e chamaram a enfermeira para dizer que eu ainda não tinha visto o bebê. A enfermeira, com a delicadeza peculiarme disse que eu estava muito tensa e que era para eu me acalmar pois depois eu ficaria com ele no quarto. Ela achava que eu tinha visto o meu parto. Informei a ela que fui sedada e que não tinha visto o nascimento dele. Ela então disse que em breve eu iria vê-lo.

Esperei mais uns quarenta minutos (lá na sala de recuperação tinha um relógio de parede) e então a enfermeira apareceu de novo na sala e eu disse novamente a ela (aos prantos de novo ... (a anestesia nos deixa emotiva!! ) que não tinha visto meu filho e ela me disse que eu já estava indo para a enfermaria e então o viria. Ela me pediu para passar para a cama que eu seria transportada. Eu então, quase sem mexer as pernas, passei sozinha para a cama. A enfermeira então me mostra um rosto de bebê (ele estava todo enrolado deixando só o rosto de fora) e diz: “abre as pernas”. Eu, sem forças, mexi as pernas abrindo-as para dar lugar ao bebê. Ela o coloca entre as minhas pernas e eu não conseguia levantar o tronco. Então, me leva corredor a fora para a enfermaria. Eu, como único contato, passava a mão na cabecinha dele e pensava: “Olha o cabelinho dele...”. Até então não tinha visto nada dele... Ao chegar na enfermaria eu passei para a cama (tive que fazer isso sozinha de novo!!). Ela então coloca o bebê do meu lado deitado no meu braço de forma que eu só conseguia vê-lo de lado... Só quando vi minha irmã, minha cunhada e sogra é que fiquei melhor pois pedi a elas para me mostrarem o Vinícius de frente para que eu pudesse ver o rosto dele...

Bom daí para a frente aconteceram muitas coisas chatas relacionadas a mal tratamento por parte da enfermagem mas não vou colocar aqui... Isto pode ser bem particular, variar de equipe para equipe e até mesmo de expectativa do paciente. Mas o mais importante que queria registrar aqui são duas dicas. A primeira é: não deixem de fazer a consulta pré-anestésica. Eu não fiz e vi o quanto essa consulta fez falta. É ideal que você conheça todos os tipos de anestesia e em quais situações são aplicáveis, bem como qual mais se encaixa para você e ainda estabelecer um plano B com o anestesista. O melhor é que você conheça o médico que irá estar no parto e converse com ele.

A segunda dica é: se você tomar a anestesia Raq, você deverá fazer repouso absoluto nas seis horas seguintes ao parto de forma a não levantar a cabeça em nenhuma situação. Este tempo é crucial para a reposição de líquidos na cabeça. Isto também não me foi informado e assim eu tive uma dor de cabeça fora do normal por 10 dias após o parto!! Fiquei muito mal de forma a não conseguir cuidar do bebê! Para minha sorte minha mãe, irmã e marido ficaram por conta do bebê nestes primeiros dias. Eu ficava só deitada levantando apenas para amamentar. Mas toda vez que me sentava tinha muita náusea... é uma dor de cabeça terrível..

Bom, então é isso... Minha experiência não foi das melhores e como já tinha decidido não engravidar mais por muitos outros motivos, não vou passar mais por isso.... é claro que há partos nos quais as pessoas têm ótima história para contar depois. Cada caso é um caso, mas o meu não foi dos melhores....Mas o Vinícius está acima de qualquer decepção...Tudo valeu a pena!!!

Beijos!!!

1 de nov. de 2014

Direita, Centro e Esquerda...

Postado por adfafasf em 6 comentários
O debate aqui em casa esta polarizado, mas no centro tem alguém para convergir as idéias, rs...

 

Designed by Miss Rinda | Inspirated by Cebong Ipiet | Image by DragonArtz | Author by YOUR NAME :)